Antes de mais nada, vamos ao contexto…
Estava refletindo um pouco sobre como foi minha semana para saber qual assunto abordaria na próxima newsletter…
Até que reparei uma coisa (com certeza, você vive isso todos os dias, mas também não tinha reparado): a minha semana é constantemente repleta de problemas que necessitam ser resolvidos.
Se fosse há anos, isso me afligiria, mas hoje eu já não sofro com tanta intensidade como antes.
E como você conseguiu essa proeza, Zek? 😱
Quem tem mais proximidade comigo já me viu falando o quanto os livros mudaram minha forma de pensar, agir e de ver a vida.
E, sim, eles foram os grandes responsáveis pela forma com que lido com problemas hoje (e garanto que também podem te ajudar com isso)
Mas tem um livro que foi o game change 👀📚
O livro A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor, Mark Manson.
Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites.
Tem uma parte desse livro que foi muito marcante, em que o autor diz:
💡“Para ser feliz, é preciso ter algo para resolver.”
Calma, você vai ver que realmente faz sentido 🤨
Reflita um pouco sobre sua vida e perceba como os problemas são constantes. Por exemplo: quando você resolve seus problemas de saúde frequentando uma academia, é possível que você acabe enfrentando novos, como ter que acordar cedo para não se atrasar, passar um tempo se exercitando na esteira, e depois ter que tomar banho antes do trabalho para não incomodar seus colegas com seu odor corporal. (Quantos problemas, né? 😮💨)
Oloco, mas vou ter que lidar com problemas todos os dias, Zek?
Essa era a má notícia: os problemas nunca acabam, eles apenas são substituídos por novos ou por uma nova versão.
É aí que entra a boa notícia: se os problemas não acabam, o seu foco não deveria ser em evitar problemas ou não ter problemas e, sim, ficar bom em resolvê-los.
Então se o foco é resolver problemas, eu gosto muito de criar uma espécie de Framework.
Se você buscar o significado de Framework, no Google irá encontrar algo semelhante à: “Um framework em desenvolvimento de software, é uma abstração que une códigos comuns entre vários projetos de software provendo uma funcionalidade genérica.”
Mas o que isso tem a ver com resolução de problemas, Zek? 🤨
Entendo que framework está relacionado a juntar soluções comuns e transformar em uma solução única prática e replicável.
Gosto de analisar meus Frameworks no acrônimo PAR (Prático, Aplicável e Replicável).
Ou seja, se for prático, aplicável e replicável, quer dizer que posso utilizá-lo para várias situações distintas.
E como um framework pode ajudar na resolução de problemas? 👀
No livro Gestão de Alta Performance: Tudo o que um gestor precisa saber para gerenciar equipes e manter o foco em resultados, Andrew S. Grove, demonstra um excelente framework de resolução de problemas, e é ele que costumo usar no meu dia a dia.
Sabemos que problemas existem em qualquer ambiente, e o ambiente corporativo não é uma exceção. Muito pelo contrário, quanto mais você cresce, maior é a expectativa que as pessoas e a empresa possuem em você para resolução de problemas.
No framework criado por Andrew S. Grove, ele o chama de: “Os estágios da resolução de problemas”. Em que, por meio de 5 cinco estágios, aprendemos como conduzir um profissional a sair do estágio de culpar os outros a assumir a responsabilidade por meio da aceitação. Podemos dizer que é quase uma tarefa emocional.
Mas vamos lá entender quais são esses 5 estágios? 📖
1- Ignorar
É bem comum reconhecermos profissionais quem têm baixo desempenho ou são constantemente prejudicados por um problema que eles simplesmente ignoram. Nesse caso, o problema está além do que os olhos desse profissional consegue enxergar. Logo, a melhor forma de passar por essa fase é levantar fatos e evidências para demonstrar que o problema é real e concreto.
2 – Negar
Podemos considerar um avanço quando o profissional nega ativamente a existência de um problema em vez de ignorá-lo passivamente como antes. Para essa fase, as evidências também funcionam muito bem. Eu, particularmente, gosto de fazer analogias para facilitar o entendimento do problema e o que ele pode causar se não for corrigido.
3 – Culpar os outros
Uma vez superado os estágios anteriores, entramos em uma nova fase, em que o profissional até reconhece que o problema existe, mas acredita que esse problema não é dele. Então, começa a culpar os outros. Um problema bem comum para novos lideres, que ainda não conseguem se responsabilizar por todos problemas gerados pela sua própria equipe.
Acredito que este estágio seja o mais duradouro, pois acreditar e aceitar que o problema existe é até mais simples, porém aceitar que este problema está em sua zona de resolução e que você é o responsável por ele é o maior desafio.
Digo também, acredito que não é apenas a fase mais duradoura, mas também a mais importante, pois se você for a única pessoa que pode resolver um problema, porém não aceita que esse problema é seu, existe enormes chances desse problema não ser resolvido.
Para passar por este estágio, tem uma frase que resume bem: não necessariamente a culpa desse problema ter acontecido foi sua. Entretanto, dependendo da posição que você ocupa, é responsabilidade sua resolvê-lo.
4 – Assumir a responsabilidade
Uma vez que você aceitou que o problema é responsabilidade sua, mesmo que não seja agradável e exija de você ter que se empenhar muito para resolver o problema, se você aceitou, você focará em uma solução, e ela virá de uma maneira muito mais fácil, do que tentar resolver um problema que não acredita que seja responsabilidade sua.
5 – Encontrar a solução
Por mais complexo que seja o problema, essa fase tende a ser mais fácil, pois deixou de ser uma tarefa emocional de aceitação e passou a ser uma tarefa intelectual, que é sempre mais fácil.
Agora tudo ficará mais fácil 🏖️ ou não…
Para encerrar, gostaria de reforçar que os próximos problemas que você enfrentará, não necessariamente ficarão mais fáceis, até porque o tamanho dos seus problemas está relacionado ao tamanho dos seus objetivos e responsabilidades.
Entretanto, o meu objetivo é conseguir ajudar você a passar por essas fases mais rápido, pois, uma vez que a tarefa emocional foi concluída com maestria, sobra mais tempo para você focar intelectualmente neles.
Hoje, não faltou dicas para se aprofundar no assunto, hein 👀📚
Durante essa news, dei duas dicas importantes para você estudar mais sobre esse assunto, que são os livros:
- A sútil arte de ligar o foda-se
- Gestão de alta performance
Agora, de profissional para profissional, bora estudar para melhorar nossa resolução de problemas? 😉